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Judaísmo e Islão 101 - Inclui Sechita e Halal | A Partícula de Deus - Anselmo Borges | Aminata - Um caso de Mutilação Genital | Circuncisão na Alemanha




☂♣♥♪♫ ‎"Vou falar em português. Estou a aprender. Aminata não é o meu nome verdadeiro. Tenho 28 anos e meio, nasci em Kinshasa, quando ainda era no Zaire. Tenho nacionalidade do Senegal e foi de lá que fugi porque não quero que a família do meu pai faça o mesmo à minha filha do que fez comigo quando eu tinha cinco anos. Foi numa vez que me levantei mais cedo, cinco ou seis horas da manhã. Disseram-me que íamos ver um marabout. É um médico que limpa o corpo das pequeninas, para que depois tenham marido. Eu não sabia ao que ia. A minha mãe também não. Foi a irmã do meu pai. Ela tem muito poder. É ela que decide sobre as crianças. No Senegal são as mulheres velhas que o fazem. Vivia em Dacar. Levaram-me para muito longe, dois dias ou três de viagem no autocarro. A mutilação faz-se nas aldeias, não na capital".
Esta é a história de Aminata, uma das mulheres ouvidas sobre casos de mutilação genital, ou violadas, e que procuraram refúgio em Portugal. Algumas conseguiram autorização de residência por razões humanitárias, outras estão à espera de decisão das autoridades. Num dos casos, o único objectivo é a proteção de uma filha de dois anos e três meses que, se a mãe for forçada a regressar ao país de origem, acabará também por ser excisada. ☂♣♥♪♫

BERLIM -A Conferência Europeia de Rabinos criticou severamente nesta quinta-feira a decisão judicial de um tribunal alemão contra a circuncisão e o qualificou como o maior ataque aos judeus desde o Holocausto perpetrado pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Conferência Europeia de Rabinos criticou atitude - Tobias Schwarz/Reuters
Tobias Schwarz/Reuters
Conferência Europeia de Rabinos criticou atitude
O presidente dos rabinos, o titular de Moscovo Pinchas Goldschmidt, afirmou durante a reunião dos religiosos de Berlim que "a proibição da circuncisão põe em dúvida a existência da comunidade judaica na Alemanha".
"Se a resolução for mantida, não vejo futuro para os judeus na Alemanha", afirmou de forma taxativa Goldschmidt, convencido de que a decisão judicial acabará incorporando-se à legislação alemã.
O rabino comparou ainda a sentença controversa, emitida no mês passado, com a proibição nazista de certos métodos de sacrifício de animais judeus (shechita), considerada uma das primeiras agressões legais contra esta religião na Alemanha nacional-socialista. Que ainda hoje tem os seus opositores neste país e em muitos outros. Veja-se um relato de repúdio fora da Alemanha e da Europa. Numa América Latina afirmativa. No Brasil encontramos o exemplo da ULA! União Libertária Animal que postula: Nenhuma religião pode ser utilizada como desculpa para atos retrógrados e cruéis. Não pode servir de escudo para o crime.

macumbaO que é:
Sacrifício de animais em cultos religiosos.
Sacrifício é a prática de oferecer como alimento a vida de animais, humanos ou não, aos deuses, como ato de propiciação ou culto.

O que ocorre:
A Lei: os direitos animais (direito à vida, a liberdade e a integridade física e psicológica) x liberdade de culto (que por sua vez, é diferente de liberdade religiosa)
"Nenhuma oferenda de sangue de besta, ou de pássaro, ou de homem, pode retirar o pecado, porque como pode a consciência ser purgada do pecado pelo derramamento de sangue inocente? Não, isto só aumentará o pecado". (Ensinamento 33 - Evangelho dos Doze Santos)

Sustenta-se a inconstitucionalidade do sacrifício de animais em ritos “religiosos”. Diante do que a Constituição estabelece, é imperioso reconhecer que a liberdade religiosa não inclui, no seu âmbito normativo (limite imanente), a lesão ou a matança de animais. A imolação de animais agride a Carta Magna, é proibida. O direito do animal não-humano de permanecer vivo, bem como o direito de ter a sua integridade corporal a salvo, dentre outros, superam a aludida apreensão do direito à religião. O direito à vida, integridade física, liberdade, dos animais não-humanos conformam a liberdade religiosa.

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Ora, não se pode fugir da constatação de que a defesa da possibilidade de sacrificar animais em nome da liberdade religiosa é um posicionamento especista. Ora, não se especula acerca do cabimento do sacrifício humano em nome da liberdade de religião, conquanto tal conduta já tenha sido aceita no passado. Não é por outra razão o exemplo, como obviedade, citado por José Carlos Vieira de Andrade: poder-se-á invocar a liberdade religiosa para efetuar sacrifícios humanos? Claro que não! Nem há o que sopesar. E o que explica se defenda não poder o sacrifício humano e poder sacrificar um animal não-humano, a não ser o especismo?
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Sacrifício à Exú. Várias cabeças de bode arrancadas, e vários galos e galinhas num balde.
A hodierna compreensão humana, desenvolvida ao longo da história, evolução de um processo dialético, de experiências, não admite, em postura amplamente majoritária, o sacrifício de animais em práticas “religiosas”, conduta, habitualmente, tida por repugnante, ignóbil. Há, atualmente, um consenso social que rejeita o sacrifício, em alusão, de animais não-humanos. O direito da minoria não pode ser invocado. 
Duas razões: 1) em primeiro lugar, nem toda minoria tem direito, ou seja, o interesse/valor da minoria deve ser albergado pela legislação, o que não acontece neste caso; 2) o direito da minoria visa proteger os mais fracos, os grupos em inferioridade, ameaçados, e, a toda prova, os mais débeis, ainda que não em número, são os animais não-humanos. Por derradeiro, não se furta a ser, neste setor, fundamentalista: não é crível pensar que a morte ou a dor de um animal não-humano, inocente, possa de algum modo contribuir para a felicidade humana ou para a ligação com Deus (religião – eligare). Não é tolerável, seja pela sentimento ou pela razão.

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Ficam as palavras de Tom Regan, Professor Emérito da Universidade da Carolina do Norte (Estados Unidos da América), uma das vozes mais autorizadas sobre o tema, reconhecido mundialmente: “Os animais não existem em função do homem, eles possuem uma existência e um valor próprios. Uma moral que não incorpore esta verdade é vazia. Um sistema jurídico que a exclua é cego.”

Candomblé
Os animais no candomblé são considerados como oferendas aos orixás. Estas oferendas são uma forma ritualística pela qual os praticantes dessa religião oferecem amalás (comidas de santo) aos orixás, que podem ser cruas ou não e “partes” de animais sacrificados. Estas partes são chamadas “forças” ou “axé” dos animais. São elas as patas, as asas, a cabeça, a cauda, o coração, o pulmão e a moela. O “restante” não tem valor como oferenda. Os praticantes da religião dizem que a imolação de animais é prática muito antiga e que toda religião que tem a Bíblia como base não pode ser discriminada por usar animais em seus rituais religiosos.

Os sacrifícios e as suas “utilidades”
Acreditasse que... 
O sangue é a fonte vital da vida e através dela o Orixá retira as suas energias para poder trabalhar. Esta é a única maneira do Orixá conseguir energia? Não. Existem diversos tipos de oferendas onde o Orixá irá retirar a energia para trabalhar em benefício do seu filho, no entanto, a energia extraída através do sangue é tão grande que o Orixá poderá atender o pedido rapidamente. 

Os animais mais utilizados são frangos, galinhas, cabritos, carneiros e pombos. Através de uma faca bem afiada, o seu pescoço é cortado.

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Dentro da organização de um terreiro, há sempre uma pessoa, além do Babalorixá ou Yalorixá, especializada para isso. É o Axogun ou o “mão-de-faca”. Dele depende o êxito do sacrifício e a aceitação por parte do Orixá do animal sacrificado.

Uma matança mal feita é rejeitada e, muitas vezes o Orixá, a quem a matança se destina, cobra-a em dobro, ou em triplo. Assim se pode avaliar a responsabilidade do seu executor.

Kaparot: 
Ritual da religião judaica. A tradução literal é "Expiação".
É um ritual que costuma-se fazer antes do Yom Kippur, que consiste no sacrifício de galináceos e recitação de versículos e passagens da Torah. A galinha é rodada várias vezes por cima da cabeça da pessoa, para tirar a negatividade! Depois é morta, e a pessoa tem que assistir.

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Imagens do ritual do Kaparot

Soluções:
A religião afro-brasileira que não assassina

A Umbanda tem suas raízes nas religiões indígenas, africanas e cristã, mas incorporou conhecimentos religiosos universais pertencentes a muitas outras religiões.

A Umbanda não recorre aos sacrifícios de animais para assentamento de orixás e não tem nessa prática legitima e tradicional do Candomblé um dos seus recursos ofertatórios às divindades, pois recorre às oferendas de flores, frutos, alimentos e velas quando as reverencia.

Essa religião não aceita a tese defendida por alguns adeptos dos cultos de nação que diz que só com a catulagem de cabeça e só com o sacrifício de animais é possível as feituras de cabeça (coroação do médium) e o assentamento dos orixás, pois, para a Umbanda, a fé é o mecanismo íntimo que ativa Deus, suas divindades e os guias espirituais em beneficio dos médiuns e dos freqüentadores dos seus templos.

A fé é o principal fundamento religioso da Umbanda e suas práticas ofertatórias isentas de sacrifícios de animais são uma reverencia aos orixás e aos guias espirituais, recomendando-as aos seus fiéis, pois são mecanismos estimuladores do respeito e da união religiosa com as divindades e os espíritos da natureza ou que se servem dela para auxiliarem os encarnados.”

Fontes:
Instituto Nina Rosa
PEA
http://www.direitonet.com.br/artigos/x/18/03/1803/
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3174
http://www.colegiodeumbanda.com.br/index.php?Itemid=40&id=21&option=com_content&task=view http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacrif%C3%ADcio

Em 26 de junho, o Fórum Municipal de Colônia (Alemanha) qualificou a circuncisão por motivos religiosos de "lesão física ilegal e passível de punição", por considerar que fere o direito de autodeterminação da criança, que deve prevalecer sobre a liberdade religiosa.
A polémica gerada pela decisão levou o ministro de Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, a reiterar recentemente que "deve ficar claro que a Alemanha é um país aberto e tolerante", onde "a liberdade religiosa está fortemente consolidada" e no qual "as tradições religiosas como a circuncisão são consideradas uma expressão de diversidade religiosa".

Israeli Song's


I’m glad you asked! Most Yiddish dictionaries describe “shiksa” as simply “a non-Jewish woman.” Today, the word is often used to describe a non-Jewish woman who is in a relationship with a Jewish man. In other words, if you’re a non-Jewish girl, especially one married to a nice Jewish boy, you are most definitely a shiksa (especially to your in-laws!). Historically shiksa has been considered a term of insult. Some have even equated the word shiksa to a “vile abomination” or an “unclean thing.” Not so cute, right? When I first heard that, I took offense. I’m a shiksa, and I assure you I take showers regularly. Luckily, those definitions aren’t very popular anymore.
Nowadays the word shiksa is pretty much used with good humor—as it should be! After all, there are many shiksas in the world; interfaith marriage is becoming increasingly common. Let’s focus on the things that unite us, rather than the things that divide us. Fundamentally we are all the same. A good meal can bring warmth and joy to anybody, no matter who you are or what background you come from. Therefore, I’d like to officially liberate the word shiksa from its derogatory past. Shiksas unite!
I am a recent convert to Judaism, but I still call myself a shiksa. Why? Because I’ve spent the majority of my life as a Gentile. I’m exploring Jewish cuisine with an open mind and heart. I am happy that I was born a shiksa; it made me who I am today. Judaism is my spiritual path, but I will never forget where I came from. Plus, “The Convert In The Kitchen” doesn’t sound quite as cute, does it? ;)
If you’d like to learn more about my conversion, or why I use the word shiksa, please read my blog postings:
Through this website, I am hoping to keep the art of Jewish cuisine growing and thriving. I want to reach out to new generations and re-engage them in the art of preparing and savoring wonderful Jewish meals. I also hope to introduce people who don’t know much about Jewish cuisine to the exciting, unique flavors they’ve been missing. I encourage people from all faiths and backgrounds to join me on my journey into the heart of Jewish cuisine. Let’s all eat, drink, and embrace our inner shiksa!


























    • Gostas disto.

      A PARTÍCULA DE D-US OU DE DEUS - ANSELMO BORGES
  • Para que a teoria-padrão da Física fosse validada, estava previsto, desde há cerca de 50 anos, o famoso bosão de Higgs, para dar massa às outras partículas. No passado dia 4, festejou-se no CERN, porque, mesmo que se não tenha a certeza total da descoberta da célebre partícula, houve um novo avanço científico no sentido de percebermos melhor o mundo e nos entendermos melhor a nós próprios. Foi um acontecimento histórico, a ponto de Stephen Hawking sugerir a atribuição do Nobel a Peter Higgs, que teorizou sobre a existência do bosão.
    A linguagem jornalística refere-se ao bosão de Higgs como "a partícula de Deus" - claro, os físicos não o fazem. A expressão, se não estou enganado, vulgarizou-se e teve êxito, a partir do título de um livro do Nobel da Física, Leo Lederman, que devia chamar-se The Goddamn Particle (a partícula maldita), por causa da dificuldade em observá-la, mas que o editor, temendo o impacto ofensivo da palavra, pediu para mudar. Seja como for, o bosão de Higgs não é Deus, como, em ignorância apressada e atrevida, sugeriu uma jornalista, quando, num noticiário de uma rádio nacional, atirou: foi descoberta "a partícula que substitui Deus".



    • Gostas disto.

      • Luís Magalhães Alguns pensam que esta e outras descobertas diminuirão a importância de Deus na compreensão do universo. Mas é o físico Carlos Fiolhais, da Universidade de Coimbra, que tem razão, quando diz que "não haverá consequências para as crenças religiosas, pois desde o tempo de Galileu que a ciência é uma coisa e a religião é outra".
        A ciência e a religião não só não são incompatíveis como são perfeitamente compatíveis, desde que se perceba o âmbito e o método de cada uma. A prova está em que há cientistas não crentes e cientistas crentes. O que é preciso entender é que a ciência como tal não é crente nem ateia. É pura e simplesmente ciência, de tal modo que crentes e não crentes avançam para o domínio científico em pé de igualdade, com métodos científicos. A ciência não demonstra a existência de Deus, mas também não demonstra a sua não existência. Não pode fazê-lo, porque Deus não é objecto de ciência, Deus não é da ordem do verificável empiricamente.
        No plano da ciência, a questão de Deus não se põe. O que se passa é que os cientistas também são seres humanos, com múltiplos interesses e pondo questões em vários âmbitos, para lá do domínio científico. Por outro lado, a realidade é infinitamente complexa e exige múltiplas abordagens. Depois, a razão é multidimensional, de tal modo que se foi percebendo que a religião não é hegemónica - entendeu-se, por exemplo, que a Bíblia não é um livro de ciência, mas um livro religioso e que, mesmo se 46% dos americanos continuam a crer que a Terra e os humanos foram criados por Deus há menos de dez mil anos, não pode ser lido à letra, pois exige uma leitura histórico-crítica -, como também se superou o positivismo cientificista do século XIX, que pensava ter resposta para tudo - os físicos hoje já não têm a pretensão de uma "teoria de tudo", no quadro de uma equação que tudo explicaria.

        há cerca de um minuto ·  · 1

      • Luís Magalhães A partícula de Deus
        por Teólogo - ANSELMO BORGES

        Há, portanto, o ser humano que enfrenta a realidade nos seus múltiplos planos e com variados interesses e com metodologias diferentes. Costumo dar um exemplo simples, quase ingénuo. É evidente que um botânico, um químico, um artista, um poeta, um jardineiro, um casal romântico, um administrador, não encaram todos da mesma maneira um belo jardim botânico. Trata-se do mesmo jardim, mas perspectivado de modos diferentes. Com a realidade globalmente considerada passa-se a mesma coisa.
        Existem, pois, várias abordagens para a realidade, com metodologias diferentes. Depois da suspeita de que se encontrou o bosão que Higgs previra, a ciência continuará num caminho interminável de investigação. E, para lá das vantagens tecnológicas que o saber científico nos traz, é fascinante conhecer pelo simples gozo de saber. E lá estará sempre aquela pergunta radical: Porque há algo e não nada? Qual o sentido último de tudo? Aqui, ergue-se a resposta filosófica e religiosa, e há uns que acreditam e outros não. De qualquer modo, a religião não é necessariamente o asilo da ignorância e da superstição.

        há alguns segundos ·  · 1
  • ♥ SHABAT SHALOM LE KULAM!!!!!! ♥


    • Gostas disto.




      • mesillatyesharim.blogspot.com








          
        2 - NO JUDAÍSMO [Judaísmo 101]

        Por que os judeus não comem carne de porco?


        A proibição está claramente expressa no capítulo 11 do Levítico: "Entre todos os animais da terra, eis os que podereis comer: aqueles que têm os cascos fendidos e que ruminam (...) O porco, que tem os cascos fendidos, mas não rumina, é impuro."


        Por que é proibido pela lei judaica comer carne e leite na mesma refeição?


        A separação entre a carne e os alimentos derivados do leite é um preceito básico das leis de kashrut. Esta prescrição tem origem na injunção bíblica: "Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe" (Êxodo 23:19). As comidas preparadas à base de leite, manteiga, queijo, etc. não podem ser servidas numa refeição em que haja carne.Após comer uma refeição de carne, é necessário aguardar um certo tempo antes de poder comer laticínios. O prazo varia de acordo com o costume local: os judeus da Europa Oriental esperam seis horas; os da Europa Ocidental esperam três horas; para os judeus holandeses bastam 72 minutos.Mais ainda, os pratos, talheres e panelas utilizados para preparar e servir carne não podem ser usados para leite e seus derivados, e vice-versa. Além disso, os utensílios devem ser lavados separadamente.


        Por que os judeus não comem camarões?


        "Entre os animais que vivem na água, eis os que podereis comer: todos aqueles que têm barbatanas e escamas" (Levítico 11:9). Excluem-se portanto todos os crustáceos e moluscos


        • Eu o considero o porco do mar

        O que é comida kasher?

        O termo "kasher" significa genericamente "apropriado para o uso ou consumo". Mais especificamente, denota um alimento permitido pela lei judaica. Em contraste, designam-se por treifá os alimentos proibidos. Todas as leis alimentares judaicas (leis de kashrut) derivam de preceitos bíblicos, a maior parte dos quais são enumerados no capítulo 11 do Livro de Levítico.

        Por que os judeus compram carne em talhos especiais?


        A sagrada e amada Torá reconhece implicitamente que o ideal para o Hashem seria o vegetarianismo. No Jardim do Éden/Pomar na Várzea, que é a representação bíblica da Utopia, o homem e a mulher e o resto da família devia alimentar-se exclusivamente de frutos e vegetais. Mais tarde, numa espécie de compromisso realista com o ideal vegetariano, a Torá permitiu o consumo de carne, limitando porém o número de animais que poderiam ser consumidos. Ao mesmo tempo, o Judaísmo estabeleceu leis específicas para o abate do animal, visando evitar-lhe  qualquer sofrimento desnecessário. O abate é feito por um profissional especializado, o shochet, segundo um ritual prescrito, a fim de que a morte do animal seja a mais rápida e mais indolor possível. Mais ainda, a Torá proíbe o consumo do sangue dos animais e aves, "porque a alma de todo o ser vivo está no sangue" (Levítico 17:11). Portanto, todo o sangue tem que ser extraído da carne antes do cozimento. Isto pode ser feito em casa, porém envolve um processo bastante trabalhoso e rigoroso: a carne tem que ser lavada, posta de molho por certo tempo, depois esfregada com sal grosso e finalmente enxaguada. Os açougues especializados já vendem a carne pronta para o cozimento.






        A Câmara baixa do Parlamento holandês aprovou um projeto-lei que proíbe os rituais de sacrifício animal para consumo humano.
        A transformar-se em lei, estarão proibidas as práticas kosher, judaica, e halal, muçulmana, em que animais são degolados sem qualquer anestesia.
        A Suécia, Noruega, Luxemburgo e Suíça e Alemanha têm normas semelhantes.
        Segundo os rituais muçulmano e judeu os animais são degolados e dessangrados sem qualquer anestesia (Umit Bektas/Reuters) Esta decisão precisa agora de ser aprovada pela câmara alta do Parlamento para que se transforme em lei. Aprovada por 116 votos a favor e 30 contra, o projecto-lei foi precedido de longas discussões entre os movimentos confessionais da sociedade holandesa, que conseguiram fazer introduzir uma emenda destinada a preservar a liberdade religiosa: os muçulmanos e judeus podem recuperar este costume apenas se provarem cientificamente que o animal sofre menos com a morte ritual do que com a morte num matadouro tradicional. Não ficou claro como é que se poderá fazer essa prova científica. A diferença entre os dois métodos é que nos matadouros tradicionais o gado é aturdido antes de ser morto, ao passo que segundo os rituais muçulmano e judeu, os animais são degolados e dessangrados sem qualquer anestesia por um matador que faz o sacrifício em nome do seu Deus. O produto final deste sacrifício é a carne halal para os muçulmanos e a carne kosher para os judeus. "Esta forma de matar causa dor desnecessária aos animais. A liberdade religiosa não pode ser ilimitada", tinha dito aos jornalistas antes da votação Marianne Thieme, líder do Partido pelos Animais, o único na Europa que conta com representação parlamentar (dois deputados) e o responsável por esta proposta. "Para nós, a liberdade religiosa termina onde começa o sofrimento dos seres humanos ou dos animais". A comunidade muçulmana soma cerca de um milhão de pessoas na Holanda (um país com 16 milhões de habitantes), ao passo que a comunidade judia conta com apenas 40 mil fiéis. Actualmente, a União Europeia obriga os animais a serem aturdidos antes de serem mortos, mas permite excepções para os sacrifícios rituais, que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos já considerou um direito religioso. Activistas dos direitos dos animais argumentam, porém, que é uma prática desumana. Actualmente, em países como a Alemanha e o Reino Unido, onde a comunidade muçulmana tem um forte presença, boa parte dos sacrifícios halal já são feitos em animais previamente aturdidos. Paralelamente, no Luxemburgo, Noruega, Suécia e Suíça o sacrifício ritual dos animais está proibido. Fonte: PUBLICO (Portugal)


        O que são alimentos parve?

        São alimentos "neutros", tais como frutas, verduras, peixes e ovos, os quais podem ser servidos tanto com carne quanto com laticínios.

        Por que se recita uma bênção após as refeições?

        A lei tem origem no Livro de Deuteronômio "Quando comeres e estiveres saciado, louvarás ao Senhor teu Deus." Expressamos nossa gratidão a Deus por tudo que Ele nos deu. Na verdade, a bênção após as refeições (Birkat Ha'mazon) é composta de quatro partes. Primeiro, agradecemos a Deus por nos dar os meios básicos de subsistência física, mesmo nas circunstâncias mais adversas. Segundo, agradecemos a terra que Ele deu ao Povo de Israel para que possamos extrair do nosso próprio solo os alimentos que necessitamos - ressaltando assim o elemento de segurança e dignidade. Terceiro, agradecemos a Deus por nos alimentar não só fisicamente, mas também espiritualmente, e pedimo-Lhe que reconstrua a Cidade Santa. E, finalmente, expressamos nossa gratidão pela Sua bondade que nos permite superar quaisquer calamidades.

        O que qualifica um vinho como kasher?

        Em primeiro lugar, todos os indivíduos que trabalham na produção do vinho, desde a extração do suco das uvas até o engarrafamento, devem ser judeus observantes. As uvas só podem ser colhidas da videira no quarto ano de vida da planta, assegurando assim a produtividade futura da mesma. No final da colheita, um por cento da safra de uvas tem que ser jogado fora, como uma recordação simbólica da dízima na época do Templo. Todo o processo de fabricação é supervisionado por um mashgiach, um inspetor religioso.

        Qual a razão fundamental das leis de kashrut?

        Uma das interpretações mais deturpadas sobre as leis de kashrut é que elas foram instituídas como medida sanitária. Assim, por exemplo, a carne de porco teria sido proibida porque ela pode transmitir a triquinose. Isto não é verdade. A própria Torá explica, em linguagem simples e direta, a razão das leis alimentares: "Pois Eu sou o HaShem, vosso D-us. Vós vos santificareis (...) e não vos contaminareis (...) Sereis santos porque Eu sou santo" (Levítico 11:44-45). Os rabinos da era talmúdica frisavam que não existe nada de errado, do ponto de vista biológico e sanitário, com os alimentos não-kasher. O judeu tem que se abster de comê-los, não porque façam mal à saúde, mas sim porque a lei divina é suprema, mesmo que esteja além dos limites da compreensão humana. A única razão para as leis de kashrut é o conceito ético de santidade, E a santidade pode e deve ser ressaltada mesmo nos aspectos mais mundanos do dia-a-dia. Nenhum ato é insignificante. Cada vez que preparamos ou comemos um alimento kasher, estamos aprendendo algo sobre a reverência pela vida. Quando ingerimos um pedaço de carne kasher, conscientizamo-nos que o animal é uma criatura de Deus e que a morte dessa criatura não pode ser tomada com leviandade, pois todo ser vivo traz dentro de si uma centelha divina. Isto é Kedushá, santidade: "Farás da tua mesa um altar ao Senhor" (Talmud Brachot 55a).






        SHARIA


         E O ISLÃO

         Eric Chaumont, um especialista em assuntos islâmicos e investigador do CNRS, fala da Lei da Sharia e das preocupações que ela suscita. »
         · 1


      • http://vimeo.com/42623507 #



















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  • bethadam.org

    Founded in 1980 to reflect the needs of a diverse Jewish community, Beth Adam is...
    · 1 · 



  • Luís Magalhães Etiquetas: A Partícula de Deus, Aminata - Um caso de Mutilação Genital | Circuncião na Alemanha, Halal, Judaísmo 101, Ritual Kosher, Sharia » http://conviteavalsa.blogspot.pt/2012/07/aminata-um-caso-de-mutilacao-genital.html 
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  • A full-service progressive Jewish congregation on your computer! Blending Judai...
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  • Luís Magalhães When you walk into the congregation you see not just the sanctuary but also the library – because both are important. In our sanctuary, the ark is off center because authority lies with people – not the Torah (though it is important too!). The ceiling in the sanctuary has arches above the congregants’ seats – because our congregants and guests are important to us and because they are the ones who grant authority to us rabbis as leaders of the community. Our eternal light (over the Torah’s ark) is a DNA helix – because we focus on people – and because we embrace science. Science is also reflected in our stained glass windows, 12 of them which illustrate the creation of the world (the Big Bang).
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  • Luís Magalhães What are the Mission, Values, and Vision of Congregation Beth Adam?
    Mission: Congregation Beth Adam is a unique community integrating Jewish tradition and humanistic principles.

    Vision: Congregation Beth Adam is a spiritual home, a meaningful voice, and a humanistic resource for people worldwide, seeking a contemporary Jewish identity and experience.

    Core Values:

    We value humanistic principles of responsibility and origin of authority that rests with each individual
    We value learning opportunities that support members’ connection with their Jewish heritage
    We value open-mindedness and respect for differing views
    We value discerning intellectual inquiry that thoughtfully questions and explores Jewish text and other sources of wisdom
    We value acknowledgement of each congregant’s religious and spiritual journey supported through our unique liturgy
    We value evolving to meet the needs of our growing congregation and a changing Jewish community
    We value nurturing connection and building community with each other as Jews and with all humanity
    We value community engagement and social justice that is responsive to the ever-changing world

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    Hemeroteca online: Mais sobre a sechitá


    Introdução 'a Shechita - Abate Ritual Judaico



    Shechitá: Uma Introdução


    1.1 No Princípio


    No princípio, D’us criou o mundo material e não permitiu ao ser humano comer

    carne animal. Após o dilúvio, foi permitido aos filhos de Noé comerem carne. No entanto,

    não foi ordenada a forma do abate. Apenas não era permitido que fosse comido o membro

    de um animal vivo (havia que abater o animal primeiro para depois usufruir de sua carne).
    E, segundo algumas opiniões, também não se deveria ingerir a carne antes de se remover o
    Nervo Ciático (“Guid a Nashe”).
    Com a outorga da Tora, foram dadas a Moisés, nosso mestre Z”TL, as leis do abate
    conforme a nossa sagrada Torá (a Sagrada Bíblia) , mas estas leis só foram postas em
    pratica após o ingresso na Terra Santa. Também foram dados a Moisés, nosso mestre,
    distinguir quais animais são puros para serem abatidos e quais animais são considerados
    ritualmente impuros.
    Não foi dito diretamente que se abatesse o animal, mas sim se ensinou: “ וזבחת מבקר
    כאשר צויתי ומצאנ ” (“Vê zavachta me bacarcha u me tsonecha caasher tsiviticha” E
    sacrificaras do seu gado e do seu rebanho conforme foi ordenado), para nos dizer que as
    leis do abate foram dadas a Moises, nosso mestre, na montanha de Sinai. Diz se que estas
    leis foram transmitidas a ele oralmente.


    1.2 Do abate


    A Guemará (O “Talmud”, aonde se encontram as explicações das leis orais da Torá)

    ensina (no Tratado de Chulin na pagina 28.) que foi comandado a Moisés, nosso mestre,

    que no abate deve-se cortar o esôfago e a faringe, sendo pelo menos um deles nas aves e

    dois deles no animal.
    Além disto, existem leis referentes a como o corte deve ser efetuado (sem pausas,
    etc.) que devem ser obrigatoriamente respeitadas e que serão discutidas a seguir.


    1.3 Que animais necessitam abate e quais não


    Animais, Bestas e Aves necessitam abate enquanto peixes e gafanhotos não

    necessitam abate.

    Exceção feita ao animal encontrado quando do abate de sua mãe e este não tiver oito

    meses de idade, o qual pode ser consumido depois de morto mesmo sem abate.

    1.4 Animais que podem ser consumidos segundo a Torá


    Os animais que podem ser consumidos segundo a Torá devem ser ruminantes e ter o

    casco fendido, como é o caso dos bovinos, caprinos e ovinos, enquanto os que não possuem

    estas características não podem ser consumidos nem devem ser abatidos pelos que seguem

    a Torá. São enumeradas na Torá quatro espécies que possuem uma das características, mas
    não as duas: o porco, o coelho, o camelo e a lebre, portanto não devem ser ingeridos.


    1.5 Quem pode realizar o abate
    A priori, todos podem realizar o abate, incluindo mulheres e servos.
    A Mishná diz que a priori não realizam o abate חרש,שוטה וקט ("O Surdo, o tolo e o
    pequeno") pois pode ser que eles "estraguem" o abate.
    Sobre as mulheres, há quem diga que estas não devem realizar o abate. Outra
    opinião é que estas podem realizar o abete para elas mesmas, desde que estejam aptas na
    amolação e verificação da faca e versadas na lei do abate.


    1.6 Quem deseja fazer Shechitá hoje em dia


    Todo aquele que deseja se ocupar da abate conforme sua lei, deve primeiro estudar

    todas as leis da Shechitá, e depois que estiver bem forte para saber suas leis, em todo lugar,

    não deve abater para outros nem para si mesmo, senão que deve abater algumas vezes

    diante de um Sábio até que seja bem sucedido três vezes em que sua mão esteja propícia e
    ele não se canse. E existem lugares em que os Sábios antigos costumavam e decretaram que
    nenhuma pessoa realize o abate para outros ou para si mesmo ou verifique o pulmão do
    animal, ainda que ele seja versado nas leis do abate e da verificação senão que ele receba
    autorização do Sábio, professor e orientador (More Horaá). E ele não receberá a
    autorização do Sábio até que este o teste se ele sabe as leis do abate e da verificação, e se
    ele sabe como amolar sua faca lisa e afiada, e consegue sentir a verificação de qualquer
    reentrância no fio da sua faca, e também se costuma que os Magarefes e espertos na arte do
    abate recebam uma carta do Sábio e que este lhe de autorização.


    1.7 A benção do Abate
    Antes de realizar a shechitá (abate ritual), o shochet deve realizar a benção “ אשר
    קדשנו במצותיו וצונו על השחיטה ” (que nos santificou com seus mandamentos e nos ordenou
    sobre o abate ritual).
    Se aconteceu de ele realizar o abate sem antes ter feito a benção, o abate é valido
    (casher).
    Se houverem diversos animais para abater, ainda que sejam de espécies diferentes,
    basta uma só benção, desde que o Shochet tenha-os em mente na hora de realizar a benção.
    1.8 A Faca
    Realizamos o abate com uma superfície afiada como uma faca de מתכת“ ” ou “ ”צור
    (pedra afiada) ou vidro ou “ קרומית ” (“crumit” Osso de Costela [Rashi]) ou “ ”קנה האג
    (Segundo Chulin . טז , é um tipo de madeira do lugar Agam) ou coisas cortantes
    semelhantes, cuja ponta seja lisa e não haja nenhuma reentrância ( ) (הל` שחיטה פ"א יד .(פג
    O motivo para que não haja nenhuma reentrância é que se houverem reentrâncias
    então ao invés de se chamar corte, o abate seria chamado de rasgo, pois a reentrância causa
    furos nos sinais de abate (esôfago e faringe).
    O Magarefe (Shochet) precisa verificar sua faca esta afiada na parte do fio e de cada
    lado (conforme esta escrito “ אבשרא ואטופרא ואתלת רוחטא ” [Chulin : יז ] ). Ele deve verificar da
    seguinte forma: ele percorre a faca com a ponta de sua unha indo e vindo, do começo da
    faca até o fim, três vezes no fio e de cada lado da faca, de modo que não haja nenhuma
    reentrância (dentes) e após verificar a faca ele pode abater com ela.
    Ele também precisa verificar a faca após o abate, pois se ele encontrar qualquer
    reentrância (o mínimo de dente ou arranhão no fio), o abate do animal é considerado “não
    casher” e a carne deste animal não ode ser assim ingerida.


    2. As Leis do Abate


    Existem cinco leis que devem ser seguidas, caso contrário o abate se torna não

    casher (impróprio para consumo segundo a Torá).

    1) Shehiya: Não deve haver nenhuma pausa durante a realização do abate

    2) Derassa: O Abate deve ser efetuado movendo a faca num movimento de ir e voltar –
    e não através de pressionar a faca para baixo a faca. A faca deve ser então longa o
    suficiente para permitir o abate sem muita pressão.
    3) Chalada: Posicionar a faca entre a traquéia e o esôfago, cortando nesta posição
    ל:) חולי ). Também a faca deve estar descoberta durante o abate.
    4) Hagrama: O corte deve ser realizado no pescoço, entre o nível da laringe e a parte
    inferior da traquéia e esôfago.
    5) Ikur: A traquéia e o esôfago devem ser cortados e não rasgados. A faca deve ser,
    portanto, muito afiada e lisa. Os menores dentes na lamina causam rasgo. Por esta
    razão a faca é checada se está lisa e afiada antes e depois de cada abate.
    O corte deve ser realizado no pescoço, entre a cricóide ( שפוי כובע ) e a “asa” do
    pulmão .(אונה העליונה
    No caso do abate de Bestas e Aves, o sangue deve ser coberto com terra ou
    serragem.


    3. Trefot


    Moisés, nosso mestre, foi comandado em Sinai a verificar oito itens que invalidam o

    animal de ser comido, o que e chamado de “Trefá”. Já a Mishná enumera dezoito tipos de

    trefot enquanto o Rambam conta setenta tipos.

    Comer um animal “taref” incorre numa transgressão de mandamento negativo e é
    passível de ser punido com chibatadas (as quais eram administradas na época do Estado
    Teocrático de Israel).
    Os órgãos internos devem ser verificados, pois buscam-se doenças ou ferimentos
    potencialmente fatais, além de aderências e mal-formações nos órgãos, o que desqualifica o
    animal para ser ingerido segundo as leis da Torá. Este processo é chamado de Bedicá
    (Verificação).
    Dos oito tipos de treifot pela Torá, esta somente descreve um tipo (Derussa, vide
    abaixo), como está escrito: ובשר בשדה טרפה לא תאכלו“ ” (U Basar ba Sadeh Trefa, Lô Tochlú
    – E a carne do campo é imprópria [para consumo], não comerás). O Talmud (. מג (חולי
    descreve estas oito trefót:
    1) Derussa – Substância venenosa introduzida no corpo do animal por um predador
    que “o rasgue” com suas garras.
    2) Nekuva – Paredes dos órgãos perfuradas.
    3) Chasserá – Órgãos completos ou parte deles faltando.
    4) Netulá – Órgãos ou parte deles tenham sido removidos.
    5) Keruá – Paredes ou coberturas dos órgãos rasgados.
    6) Nefulá – Fraturado por queda.
    7) Pesuká – Condutos rompidos.
    8) Sheburá – Fratura nos ossos.
    Nicur – Retirada das Veias
    Antes de “casherizar” a carne, nós devemos remover os vasos sanguíneos, nervos e
    gorduras que a Torá nos proíbe de ingerir. Isto inclui a remoção do nervo ciático (conforme
    foi discutido anteriormente). O nicur é executado no quarto dianteiro porque existem
    muitas áreas no quarto traseiro que devem ser removidas a ponto que isto se torna não
    economicamente viável. Todavia, em Israel, existem muitas pessoas especializadas em
    nicur do quarto traseiro.
    Gorduras (“Chelev”) de boi, bezerro (vitela com mais de oito dias), cordeiro entre
    outros, são proibidas, assim como as principais veias e artérias que vão através do pescoço
    e ombros. Também algumas membranas devem ser removidas. O nicur deve ser efetuado
    antes de colocar a carne de molho e salgar (requerido para a casherização da carne).
    Cortes Principais da carne do dianteiro
    Entre os cortes mais comuns da carne do dianteiro estão a costela, o braço, o acém,
    a bisteca, o pescoço, o peixinho e o músculo.
    Salgação da Carne ou Casherização
    Para tornar a carne casher (permitida para o consumo segundo a Torá), deve-se
    deixar a carne de molho e salgá-la. O primeiro passo ao deixar a carne de molho serve para
    remover o sangue. Além disto, ao deixar de molho a carne, esta mantêm os poros abertos.
    Após lavar bem a carne é necessário deixar a carne de molho por meia hora. A água precisa
    cobrir toda a carne.
    Nas partes com sangue perceptível, é necessário esfregar a carne com a própria água
    da imersão a fim de retirá-lo.
    Nas aves, é necessário esfregar o local do corte ritual (shechitá). Também é
    necessário lavar bem por dentro, nas partes onde o sangue for perceptível.
    Se houver um hematoma na carne ou na ave, é preciso cortá-lo e retirá-lo antes de
    colocar de molho.
    Não se deve utilizar água muito gelada, pois neste caso a carne endurecerá e o
    sangue não será retirado pela salga. Também não se deve deixar a carne na imersão ou mais
    de 24 horas, caso em que tanto o recipiente quanto a carne ficam proibidos.
    Quando a carne se encontrar congelada, é necessário que a mesma descongele. Para
    tanto, ela não pode ser deixada próxima a um forno aquecido. Se não houverem mais
    alternativas, é permitido a imersão em água morna.
    É preciso que a água escorra da carne, a fim de que o sal não se dissolva e assim não
    consiga retirar o sangue. E também não se deve deixar a carne secar totalmente, de modo
    que o sal não solte dela.
    Quanto ao sal, este não deve ser muito fino, de modo que não se dissolva sem tirar o
    sangue. Também não deve ser muito grosso, a fim de que não se solte. Ainda é necessário
    que ele esteja seco.
    6
    Deve-se passar o sal na carne de todos os lados, de modo que nenhum lugar fique
    sem sal. Quanto as aves, deve-se tomar o cuidado de salgar propriamente a parte interna
    também.
    A carne deve permanecer no sal por uma hora. Neste período ela deve ser colocada
    em um lugar de forma a escorrer o sangue. Não deve ser colocada sobre um local liso,
    como por exemplo o chão, pois desta forma o sangue não escorreria. Ainda assim, antes de
    lavar a carne, ela deve permanecer num local aonde o sangue escorra.
    Após a salga, a carne deve ser imersa em água três vezes.
    No caso da ave, é conveniente retirar a cabeça, as veias do pescoço e a ponta das
    asas antes de iniciar o molho (Shulchan Aruch Ioré Dea 69:1 e 2) e a salga.
    Quanto ao fígado, este possui muito sangue, não sendo bastante a princípio somente
    salgá-lo. É necessário cortá-lo bem e coloca-lo para assar no fogo diretamente. Antes disso,
    ele deve ser lavado e deve-se colocar nele um pouco de sal antes de assá-lo. Após assá-lo,
    deve-se lavá-lo a fim de se remover o sangue que ele expeliu. Deve-se lava-lo três vezes.
    Após este procedimento, ele pode ser cozido ou ingerido.
    Todavia, convém notar que ele deve ser assado diretamente no fogo e não é
    permitido salgá-lo antes de assá-lo. Tampouco é permitido salga-lo junto com outras
    carnes. Lembrando que a grelha deve ser casherizada no fogo antes de ser reutilizada.
    É proibido ingerir ou cozinhar uma carne que não tenha sido salgada 72 horas após
    o abate, a menos que esta tenha sido enxaguada. Neste caso, é permitido aguardar mais três
    dias para salgá-la (Shulchan Aruch Ioré Dea 69:13). Todavia é permitido assá-la no fogo,
    assim como fazemos com o fígado, a fim de casherizá-la após três dias sem salga.
    Lembrando que não se deve escaldar a carne de nenhuma forma antes de casherizála,
    pois neste caso a carne torna-se “Trefá”, porque a água quente coagula o sangue.
    O processo do abate Industrial
    Para a degola, o animal é encaminhado a um boxe próprio, que é normalmente
    utilizado para o atordoamento do animal no abate não casher, onde fica exposta uma das
    patas traseiras numa abertura, a qual é presa numa corrente com roldana, quando então o
    boxe é aberto, sendo em seguida o animal suspenso parcialmente por um guincho. Um
    gancho, normalmente em forma de “v” é colocado sobre a mandíbula do animal e seu
    pescoço é tencionado. O shochet apóia então uma das mãos sobre o pescoço do animal, e
    através do movimento descrito com a faca corta a pele, o esôfago e faringe (juntamente
    com as veias jugulares e artérias carótidas), não devendo encostar o fio da faca nas
    vértebras cervicais. Como foi dito acima, a incisão deve ser realizada no pescoço, sem
    interrupção, sem movimentos bruscos, sem perfuração, sem dilacerações e não sobre a
    laringe. Após a incisão, o animal é suspenso e segue para a sangria e esfola.
    O shochet ou um mashguiach (supervisor rabínico) deve verificar se os sinais (traquéia e
    esôfago) foram cortados, conforme foi explicado anteriormente. Durante a esfola, o animal
    é aberto convenientemente para um shochet verificar as partes internas do animal, buscando
    aderências e outras trefót (processo chamado de “bedicat pnimin”) e em seguida os
    pulmões são retirados e inflados, para outro shochet realizar a verificação de aderências e
    trefót do pulmão (“bedicat ruts”). Em seguida, um mashguiach prossegue carimbando as
    7
    carcaças dos animais que são considerados casher após a verificação dos órgãos internos e
    pulmões.
    No Brasil, os animais também são verificados pelo Serviço de Inspeção Federal (o
    SIF).
    Outras questões técnicas pertinentes ao abate e salga da carne
    Particularmente falando do abate e salgação de aves, existem problemas veterinários práticos em
    relação a depenação, a danos na carcaça e a salga.
    Industrialmente, se processam frangos não casher através de escaldação morna (58 ºC) e depenação a
    quente (62 °C sem imersão). Como foi mencionado anteriormente, pelo problema “halahico” de cozinhar a
    carne antes da salga, os animais devem ser lavados a frio (maximo de 7 °C) na industria casher de carne. Isto
    causa basicamente dois problemas: má depenação e o emprego de maquinário adicional a depenação causa
    danos a carcaça.
    Entre os danos a carcaça podemos citar problemas científicos como foi encontrado em pesquisas, a
    proliferação das bactérias Salmonela e Listeria (uma bactéria resistente a sal e ao frio), cuja contaminação é
    grande em processos industriais casher, a qual é relacionada com o processo de salga.
    Quanto a salga propriamente dita, a quantidade de sal em aves varia dependendo do rigor da lei
    judaica no local do processamento industrial. Em geral, a ave casher possui 4 vezes mais sal do que a não
    casher, orem na prática não se observaram variações significativas (mais de 0,1 %). O peito em geral contem
    muito mais sal que as coxas e pés. A lavagem da carne das aves em água fria não reduz significativamente
    (cerca de 15%) a quantidade de sal. De outra forma, já na carne vermelha o sal não aumenta
    significativamente em quantidade por não penetrar mais de um centímetro na carne.
    Shechitá é crueldade com os animais?
    A Sagrada Torá nos orienta a não causar danos ou sofrimentos aos animais. Hoje em dia,
    existe uma discussão ou controvérsia em paises desenvolvidos sobre ser a shechitá um
    procedimento cruel. Na verdade, o abate ritual segundo a Torá é um procedimento humano e causa
    o mínimo de dor ao animal em relação a outros processos.
    Experimentos científicos recentes, como o realizado pelo Dr. T.Gradin em 1994 para
    verificar se os animais sentem as incisões mostraram que os animais na verdade parecem nem sentir
    a degola através da shechitá.
    Experimentos ainda mais recentes, como o do Dr. S.Rosen, de 2004, ("Physiological
    Insights Into Shechitá," publicado no The Veterinary Record (12 de Junho de 2004 Vol. 154))
    mostram que o procedimento de shechitá para o abate é além de indolor, é mais humano.
    Todavia, o problema já é antigo. Conta-se que o Sagrado Rabbi Israel Baal Shem Tov,
    lavava sua faca de abate nas suas próprias lágrimas.
    Mais ainda, "Uma vez que o Templo foi destruído" – declara o Talmud – "a mesa de todo
    homem expia por ele." Sua mesa é um altar.
    Comer carne com o devido preparo, tanto material quanto espiritual alegra o coração do
    homem além de elevá-lo espiritualmente.

    Fonte do texto:
    Rabino Pinchas Baruch







    Li com alívio esta maravilha de artigo: "D. Eugênio Sales era, com todo o respeito, o cardeal da ditadura", de B.Freire



    A los que les gustan las mujeres con muy poca ropa es a los mismos que les gusta que les den la fruta ya pelada.



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